Vinho, cantava o vinhateiro
em suas sarças, sagas
e salmonelas.
O lagar cheirava à sua uva
imatura de juventude
embriagada, e o caos
da idade rarefeita
sob o ébrio canto
da noite.
A noite toda madrugada,
amanhecia em sua aurora
bem bêbada,
na praia.
11/06/2021 Gustavo Bastos
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