Na Plêiade os poetas
vaporosos cantavam
em suas liras
o pavio e o cetro
em que reina
todo o bolor
da métrica falaz.
A falácia cantava alva
todo o alvorecer
e seu arrebol
crepuscular
de fuga.
O fugitivo, o poeta,
e seu gládio dourado
que rutilava sob
os ouropéis
e floreios
de um rebuscado
também dourado.
A Plêiade brilhava
como um um sol bojudo,
clareando nos clarins
poemas de estrelas
pretéritas.
11/06/2021 Gustavo Bastos
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