Os filósofos na estrada
são como palhaços,
um para em frente ao bar
e age qual peripatético,
toda a plebe ri deste
intelecto verboso
que se exibe frente
aos ébrios, toda a claque
ébria, por sua vez,
avança sobre este
peripatético que agora
chora, todo este teatro
toma o proscênio, se
instaura o caos anódino,
chega um poeta desavisado,
este é engolido pela malta
agitada, o dono do bar
expulsa o poeta e o peripatético,
toda a malta estava em festa.
31/05/2021 Gustavo Bastos
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