Na luz âmbar da noite calma,
eu pego meu livro de poetas
suicidas e sublinho
os sinais da morte
nas estrelas que
lhes caem,
vejo nestes corações
um azul mortiço
que foge do destino
brilhante,
ah, como sei desta dor bruta
em cores frias, mas me vem
este instinto nobre de
vencer, no entanto,
e com a espada de
dâmocles sobre
a minha cabeça,
viro o jogo todo
num lance forte
como rocha,
agora, desde a fúria
e o pendor da sabedoria,
me chamam ou de
"o filósofo" ou de
"o poeta", orientador
da turba e louco
de hospício.
29/06/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário