A bruma vence a morte
como um lagar que
em seu canto firme
sonha gerânios,
busca em tua efeméride
a nota sucinta
de um poeta
que viria do caos
e depois sentiria
o coração ao pulo,
vem, de um certo dom,
elencar os rios vistosos
que saem da nascente
das cataratas e abraçam
o grande mar
do infinito,
o poeta, já cheio do coração
aguado, marca com faca
seu passo e seu amor primeiro
vem de um vento sábio
que não derrama
estrela, mas
a desenha.
29/06/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário