Brilha no plenilúnio a fanfarra
atávica dos ébrios e suas canções,
germina toda a memória
que busca em silente anelo
a paz imortal
de um lenitivo
espiritual,
lembra, desde o mormaço
ao sol mais inclemente,
a semeadura que a chuva
fez ao brotar das flores
as folhas verdes
e os frutos vistosos
que brotam e vivem
do campo à floresta,
silvestre este canto de pássaro
ao sol da felicidade,
e vem de um azul cobalto
que permeia toda estrela
vésper qual floreio
que vai do rio castanho
ao mar turquesa
que lhe desperta
um delírio de navio.
29/06/2019 Gustavo Bastos
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