A terra vermelha a lamparina
ilumina os ossos de um velho sábio,
lograr êxito qual poeta
nesta noite atávica
é sonhar alto
todo o elenco
de fábulas,
registra seu senhorio de verso,
mas, do mar às nuvens,
retira de seu campo a flor doente,
e remete ao tempo burilado
as cores mesmerizadas
de seu canto campestre
e de floreio rocambolesco,
ah, parte à parte, corta
todos estes pedaços de ritmo
e forma um corpo de bronze
sob o prisma de volúpia
que lhe dá os sentidos de sedução
de uns versos espertos
que não somem na noite
dos ébrios.
29/06/2019 Gustavo Bastos
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