Um sabor na língua, que enobrece
o termo vinho,
é a saudade eterna
do ébrio,
as estrelas me convidam ao salto
do amor como um fisgo de anzol,
sempiterno e cerúleo,
como numa amálgama.
Sofre teu corsário e ladrão,
alma benta com um dia de trovão,
ergue a alegria os passos fecundos,
leva um ardor bem prolífico,
como asas de fogo,
no delta blues,
um sabor na carne rouca,
uma tarde abismando aurora,
e o vinho que nunca cessa.
14/12/2017 Gustavo Bastos, filósofo e escritor.
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