Uma anedota dá o calibre da facécia,
tenho que o capiroto tem um
baú de cães cérberos
com fundos bravios
de inferno,
cada lado deste baú leva um emblema,
figuras plúmbeas
em baixo-relevo,
um atroz segredo
que respira caos,
a anedota é sobre as feras interiores
dos poetas quando alucinam,
nas colinas e campos,
nos fios de espada
das falanges,
com os comícios dos centuriões
com febres pretorianas
no império da força,
oh máximo terror!
o diabo está ao lado
de minha túnica vermelha,
ele que mora no baú
com seus cães,
e a anedota canta sobre
o inferno de cada um.
15/12/2017 Gustavo Bastos
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