Não cederemos um metro sequer
de nossos sonhos e intenções,
não faremos vivas ao
falso libertador
que nos dará
molduras de pó,
não, resistiremos, lutaremos,
até a última gota de suor e de
sangue, lutaremos banhados
na coragem da manhã,
na fortaleza da tarde,
na mira da noite,
fortes, não cederemos um metro
ao fascismo corrente
como breves cidadelas
em que late o cão,
o cão, este poltrão se intitula
denodo, este cão viciado
que ladra na morte
contra a liberdade,
cão que late e rosna
contra
o poema.
16/10/2017 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário