Flor branca em sua lua cristalina
sorve os pendores do cálice
aos brumosos atavios
que me sobram no arrulho.
Cora a face o esgar
dos teares,
e vem com lucilante
primor o poema
em estela mais
polar que a galáxia
que eu sonhei
nos templos de carnac.
Vem, botânica bruxa
com seu riso espantalho
que cobre os versos
com sangue e cal.
Vem negror e face acre
que sucumbe como um patife
em seu teatro sociopata
que inaugura no paço
dos idólatras como uma
nova praça de suplício
na idade moderna.
Verte teu sangue, doce carrasco
que vira o mundo furibundo
com sua foice seminal.
10/05/2017 Gustavo Bastos
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