Já pressenti o cosmos
nas mãos do carrasco,
já senti o fulgor mesmerizante
das mãos na taça
de um vinho obscuro,
o rio corrente límpido
vai ao estuário
com carne em flor,
de suas pétalas afluentes
o corpanzil inteiro
da navegação,
o poema estulto cai na sombra
destes vis sonhos,
no balneário perdido
de um delírio
no deserto
desassombrado
de um poeta
em degredo.
06/03/2016 Gustavo Bastos
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