Me poupe das insígnias,
minha marca,
meu signo,
eu mesmo faço.
O ás da manga saboreia
o estertor da chama,
bruxulear de capa e espada
como num vinho
polifônico
que cai em si,
soberbo.
Me tire de suas manchetes,
meu idílio,
meu sinal,
eu mesmo faço.
Por saber o que faço
do onde e quando
e porquês ...
me poupe e me tire
de suas cartas tiranas,
de seu comércio vaidoso,
de seus desejos de orgia,
de suas memórias
carcomidas
de pretensão.
06/03/2016 Gustavo Bastos
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