Os corpóreos santos de viga de aço,
em teus ossos todo o sal
da terra imberbe,
possuídos dos sóis vermelhos
da borrasca.
Os dias, impassíveis,
cantavam com os olhares vagos
das marítimas odes
de saturnais,
ao lupanar os convivas ébrios
esperavam a magia,
e os bruxos em suas sílfides
apareciam como fantasmas
no espanto da noite,
deambula o rei dos ébrios,
flanando pelo corpo
das barregãs,
no ócio santo dos santarrões
e anhangueras
de socos e cadeiras
voadoras,
com as mãos em sangue
na febre da batalha.
06/03/2016 Gustavo Bastos
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