Gera o meu quinhão,
fundador funda dor,
cretinos sonhos de fuga,
velame que resta no linho,
eu fui ao sol qual sedução,
desci de minhas lidas
e o dia era azul
como na filosofia.
Déspotas, senhores reis de si,
dá a poesia o salto em crosta,
fundo o manto ao sábio líquido
que na senhora lua
a sombra d`alma
reflui e flui,
eu sou descompasso,
de todo labirinto
eu sou o centro negro
das lápides do poema,
escrito no ventre da mata
a rica fauna dos lenhos
queimados de calor,
e os déspotas morrem,
e a saudade
é liquidada
no tempo da vertigem.
05/03/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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