A vida retinta das trevas,
os sonhos querem a alma,
entra em sintonia o caos,
leva o rico terror do vento.
Eu guardo dentro do pote de porcelana
a senda chinesa que nem Tao
se enumera em sua fenda.
Despacho o delírio com o tempo rijo,
que as alturas sabem é o limpo drama,
sob o refugo de um teatro morto
renasce a paz da tragédia
na comédia que ri em tempo e liberdade,
feri Moliére com um frio de Racine,
a tropa foi se divertir,
temperatura do dia é o carnal Dioniso,
seus faunos riram
quando a tocha de sol
enfureceu o palco.
05/03/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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