Volúpia dos sinos,
eu entrevi sob a máscara
das certezas,
o orbe estava inchado,
seletas navegam
entre o ócio e o tempo.
Quantos silentes rios operam
na vida fenecida ao caos?
Eis que pátria e razão
se suicidam
em sinfonia,
com os lemes furiosos
que descansam em paz de albor.
Fria a luz, qual seca nuvem,
ao vinho os dias são criados
em penhor dos livros ricos
da paixão amortecida,
teu palco de soluço
sorri o vento,
às vezes sonho louco,
outras pura fantasia.
05/03/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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