Endereço:
a sede ignota,
a fome desmedida.
Poema:
o sorriso da caveira
em sete ossos,
fêmur de filosofia.
Destino:
sol, lua, a carne teatral.
Come o bicho, febre de lixo,
quantos amores
se fundam
como num rito febril?
Os bichos que comem o coração,
o peito é um terror
de sonho
como o céu é
na noite eterna.
05/03/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
quarta-feira, 5 de março de 2014
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