Leve, eu tenho o riso
pelo canto dos sonhadores,
verte o templo que nem cais.
Poesia, quão benquista porta!
Eis o tempo em lenho de fogo,
voragem do ardor com o sol pendendo
da boca dos gênios.
Poema, contorce o que é saudade!
Da boca do tempo o frio lento.
Das horas o silente vinho,
frio das horas em marca de terror.
Marca do tempo, vozes do relento.
Do elenco das alturas,
um sorriso de anjo
sob a tempestade
que mata,
marca do sol em teu dorso
como paixão e honra,
vento do dia nos langores
que o céu flutua
em seus saltos
de dimensões,
eu sou o tempo de mim
com a carne de fogo
e a poesia de sarça,
o gole do vinho
que recria o brasão,
a luta renhida da queda.
05/03/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
quarta-feira, 5 de março de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário