Tinha os olhos da fada,
métrica insossa de magia.
Quando a nave encrenca com o espaço,
meu livro estonteia anarcos,
fui ao mestre e delinqui.
Tanto nos olhos da fada,
Morgana?
Sei, duas misteriosas vaginas
secaram de ódio.
Por tu, Lady McBeth, furioso o tempo
aos ais sedentos,
magia negra?
Sempre te vi, bem-te-vi.
Há tempos não gira a minha roda,
o mundo está estacado
nos meus planos,
figura seca é o poema
como dantes,
selva incontida
sobre a palavra
que mordisca
os navegantes,
sempre palavra lavada
da alma,
rito de fada.
15/02/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Uma Carta para Elizabeth: Breve Romance de Sonho
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