Teu segredo azul mora na penumbra.
Vejo o sol em tua roupa,
flor rima de cima à paisagem.
Flerte na onda, corpo e rito,
sede do sol em tua roupa,
o clima denso estala o frio
em calor de brisa.
Aos haustos, o clangor.
Aos astros, o fruto do amor.
Pele nua na água do mar,
língua atrevida em alma de corpo,
corpo sinal da queda,
alma queda de si.
Passo pelo silêncio, flutua o meu silêncio,
requinte no ardor qual flama,
instante-surpresa do vinho,
eu sei das esferas mais que a ciência,
faço esfera sob fruta e mordida,
faço lodo e limo nas ruas sujas.
Teu segredo vermelho
vive na luz,
luz de dia imenso
na luta da dor intensa,
e tem flor em tua roupa.
24/01/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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