Teu tédio animal, meu grito ancestral.
Horror, eu tinha o lado avesso
de meu torpor,
silente, soturno Netuno,
mar amanhece manhã de moda,
esqueleto na sala,
osso na parede,
olhos vidrados,
benzina.
Eu vou ao tédio, animal bruto
de poema qual amor estético
sem sombra de dúvida,
o amor poético
como chuva,
o amor matando o tédio
de culpa.
24/01/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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