Não foi assim
que perdemos
a guerra?
A guerra, quê guerra?
A que sabemos
que perdemos
e depois tem festa
de despedida.
Depois tem a ressaca
e tudo normal
na manhã calada.
Pego o jornal com dor contida,
leio o segredo
da economia perfeita
no meu produto
interno bruto
de brutal poesia,
com a vida líquida
que cai de minha mão
num lucro superavitário
de poemas em liquidação.
16/10/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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