Passo a mão na mesa
depois de chorar,
eu guardo as lágrimas
para nelas entrar.
O sonho ríspido
do dinheiro
me dá pena
de mim
em um susto
de gastança,
minha casa
ainda tem
esperança?
Sou teu até quando
estiver vivo,
do mato dos segredos
de bichos,
mato uma sombra
no ferro do
amor soluçante,
o choro é sequioso
de benesses,
meu bem assim
é uma prece,
que enternece
onde a dor
se esquece.
16/10/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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