O coração de um homem
é um oceano enigmático.
Vai a dor e o prazer,
a carne e a alma,
coração de fel e esperança!
O que trazes da mentira?
Vai o sonho vário, vai o canto
solitário.
Na perdição da penumbra,
no umbral do desespero,
na flor da vida
o seu vinho,
na cor da vida
a semente abortada.
Quanto de mim tu queres
para o meu desencanto?
Quanto de mim tu queres
para o que não sou?
Sou um poeta otário,
sou feito de idiota
e idiota eu sou.
Sou um poeta otário,
mas se fosse idiota de verdade
não teria aqui rimado.
10/02/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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