Sol que não cessa,
verão do vinho seco,
seu norte é a mística.
Leve minha saudade,
leve meu coração,
sofrendo a paixão imorredoura
e cantando no estro firme
que rima na desolação.
De onde canta seu temor,
canta em uníssono
a voz do seu horror.
Malditas paisagens,
rubras farsas
de antanho.
Como um anjo eu calo
o meu mistério.
O demônio já está no mar,
delira apaixonado
um poeta com seu
tear.
Liberdade extrema
é seu lema,
pensa em fugir
com seu
poema.
26/02/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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