Inventei um coração de titânio.
Ele não sente as angústias da vida,
não sofre por amor,
não sente a alegria do dia.
Meu coração de titânio
que nunca vai parar
desconhece o medo da morte,
o corpo, carne nua,
não terá tempo
de consolá-lo.
Este coração meu que inventei
é imortal, não fica à mercê
do infarto pela gordura,
não fica apreensivo e nem se cura.
O coração de titânio que inventei
não sente nem a doçura e nem o fel,
não morrerá de loucura
e nem irá para o céu.
Hoje penso e vejo
que tal invenção
poderá até mesmo
me poupar
de tanta poesia,
esta que invento agora,
e que nunca se apagará.
22/01/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
nossa! mto bom!! =]
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