Tudo rolou sem parar, quando da chegada do grande Homem.
O dilúvio se fez em cima dos facínoras,
Tempestades cruéis de sangue e lodo,
Firmou-se o fim das Eras, o fim que a Guerra não teme.
Mas, o grande Homem, o Todo Poderoso indignou-se ao sabê-lo,
Fez do barro um desgraçado ... o pavio estourou a bomba!
Quem nos fez ardilosamente? Quem nos sanou da Loucura?
Lodo e sangue! Música aos tímpanos, ludíbrio!
Morreu ontem um imbecil sarnento, um gigolô na esbórnia.
Desde o núncio fanfarrão, o Verbo se fez carne, uma carne podre deveras!
Os bois eram os homens, os párocos eram os sub-homens.
Pois o quê? Homem! Este ser estapafúrdio e desregrado,
Por mais aguilhoado e temerário que seja! Um dia só em minha vida ...
E o apocalipse, não ... era uma visão idiota.
Visionário, poeta, uma raça de infortunados, uma raça amaldiçoada,
Tal os peles-vermelhas, os negros.
Eu sou pernóstico, assíduo no pedantismo, colaborador da balbúrdia.
Vou aqui e ali, no profundo do desdém do mundo, iníquo.
Que é a Música? Que é o Dilúvio? Que é a minha máscara?
Basta de jogos! Um cego que vê! Assim mesmo, joguete.
Não saberei a pronúncia das línguas celestes,
Lá, eles são mudos e meditativos.
Mas aqui é treva, a treva sanguinolenta dos prazeres do corpo,
Eu o renego, mas em que porrete?
Lá vai, Profeta! Morra de uma vez!
Um livro, pois, que é a vida, mas a vida grandiosa!
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