Aportei na mansarda do mar,
uma laranja e uma maçã
estavam na natureza morta
daquele dia.
Em frente ao rio doce lágrima
eu chorei.
Defronte ao assassino
eu pedi perdão por ser tão
tolo e distraído.
Então vens tu me marcar
com tua sombra,
e meu grito como tambor
ecoa no labirinto do infinito.
As tropas estão marchando,
bem equipadas,
retilíneas,
rumo ao fantasma
mefistofélico
das rubras fronteiras
do poema cabisbaixo.
Um poeta ficou para trás,
o poeta vingou tuas manchas,
nódulos e equimoses.
A poesia vagou em noites
de escândalo redivivo,
e depois ficou em ruínas.
12/09/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há um mês
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