A adega está cheia,
o pássaro azul passou
por aqui, fez seu ninho
e se foi ao infinito.
Beberei o vinho e o absinto,
mergulharei na cerveja,
vi o canto harmônico
de minha vida,
o libelo da salvação
está nos pequenos atos
da alma em flor,
todos somos livres
do rancor.
A vida não se questiona
em vão, as palavras
que fazem efeito eficaz
são tocadas da alma
aos ouvidos,
as almas são nascidas
do ventre deste mundo.
Depois, no ar embriagado,
vem a noite, eterna noite,
nos lembrar da poesia
que vigora nos quatro cantos
da Terra,
um mar aprazível de
sedução.
17/09/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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