Na festa a madrugada canta.
Pestes de poetas alcoolizados,
vestes de incertas poetisas.
Do universo eu guardo o gládio
da minha vida eterna.
No sonho em que te vejo
estou exausto e feliz,
radiante com o teu amor
em fausto, fastígio de vitória
nos teus olhos negros,
dois poços de petróleo
de perdição beduína,
vinho da juventude imberbe
com o sonho da vida destemida,
sem rancor e desejos vingativos
eu prossigo a minha caminhada,
e a estrela matutina já anuncia
a alvorada.
17/09/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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