Estávamos no licor das almas,
um doce licor que guarda
seu veneno intacto,
antídoto ignorado,
sua vestimenta brilha
qual rútilo diamante.
A sombra e a luz se vestem
neste jogo de claro-escuro,
o contorno da poesia
é uma pintura bem
metrificada,
os venenos dos ritmos
cantam nos interstícios,
a lâmina afiada versifica
todo o lume infinito
que se digladia
com o tempo.
A sombra e a luz
se harmonizam
no claro-escuro
numa oscilação linear
que funda minha alma.
O licor que entorno em meu corpo
me faz inspirado poeta
que canta na masmorra
depois de um delírio
que jorrava do mistério.
04/09/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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