misterioso pastoso,
se oferece ao holocausto
das letras.
Nota-se de fato sua melodia.
A vida nele pulsa com
o sentido da morte.
O fogo que nele habita
abre a porta do infinito.
Os dias que nele rugem
são dias fatais.
Este poeta que não sabe
a hora de partir ou calar,
poeta das profundezas,
determina seu fardo
com um amor exagerado
e transcendental.
Vai por amor aos dias
perpetrar sua insânia.
Ora veja, o conto curto
de seus dias é a imagem fiel
de seu itinerário
para o mar,
sua fortuna,
embora pecaminosa,
só conjuga o verbo
amar.
04/09/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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