Saber o que é principal na existência,
eis o que é sábio para a vida.
Somos asas de pura iridescência,
folgados brasões de livre partida.
Eis o vinho que nos faz voar,
numa febre de volúpia
ao som do libertino tear
em que a poesia é cerúlea.
Do karma que tudo carrega,
sou deste vinho e do mar.
Da vida que nada entrega,
sou da lida de tudo encontrar.
Eu sei o quanto posso filosofar,
mas não é ainda a teoria,
mas a prática de amar
a minha mais pura ambrosia.
Pois na canção está o êxtase do vitral,
que num momento é o vinho seminal.
21/08/2009 Gustavo Bastos
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