Do outro lado da memória
dizem morar o esquecimento,
mas que além tão incômodo
é este que esquece
os seus pesares,
e de seus ares
guarda
o que lhe satisfaz.
O selo que marca a sua vida
é a canção mais viva
que habita o seu coração,
mais um poeta
que brinca
de poeta
no abismo
do céu.
Neste lado da memória
está a sua musa tão
delicada e pronta
ao poema
de sua pena
que não tem fronteiras
do que lhe vem
de súbito
ao pensamento.
O poeta é sinuoso
como os segredos
da alma.
04/12/2010 Delírios
(Gustavo Bastos)
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