(soneto alexandrino)
Do farol da sede estarão todos os ares,
que a sã protérvia já gritou posta ao calor.
Eu desenho forte em tão lépidos altares,
na carta viva da montanha de fulgor.
Onde estou veio o temor jogar nos mares rúbidos
que são ondas, fúrias e demônios com horror
ao metro puro do vigor da pena em lúbricos
desejos que morrem hirtos de fundo olor.
Chega o verão fugaz em corpo delirar
mirações nos vinhos ubíquos salvadores
de sonhos que semeiam a vida em luz solar
Que cheguem tropas ao langor que purifica
libertar a vinha aos vis choques e estertores
da tentação cruel que nos versos vivifica.
30/11/2010 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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