Pronto está este poema-arte que você vê-ouve.
Sua clave tonta, ébria. O plano reto, no entanto.
Uma estrutura que se edificou, e não dourou
em demasia uma falsa ilusão.
No ar claro da visão, sem fronteiras,
o estro nada místico se firma
como uma operação do verbo,
este escandido, e que morde,
mata e sobrevive.
Os castelos de magos, em vis deleites,
diante dos campos de trigo,
dos desertos ao rés-do-chão,
e a montanha roxa, toda seca,
guarda o alfarrábio.
A aventura tem neste
corpo andante,
de um peito aberto,
toda a rotação,
toda a translação,
em tais versos
de peiote.
04/07/2024 Gustavo Bastos - Monster
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