Vezes foi que a festa tinha fim,
outrora a miserável tinta da dor
crescia como um fungo
dentro do peito,
na máquina do caos.
Verve se tinha, o talento prateado,
de ouro o maciço doirado.
Vocação, na hora da terra seca,
o desafio era não morrer.
Desta feita, o mar avançou
na tarde, na aurora crepuscular,
no átimo da ametista que
sonava silente o poema.
A festa então começou,
com Momo todo absorto
em vinho e banquetes,
Zéfiro soprando os anos,
e as bacantes de mãos cheias,
as flores e os topázios,
e minha flor esmeralda,
com a canção in bloom,
brotada da chama vestal.
17/05/2024 Gustavo Bastos
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