O bardo cantou na febre seus lagares.
Dos notáveis herdou a espada e a flor,
e seu combate se batia com guerra e amor.
O bardo, desta história vulcânica,
em que os corpos se golpeiam
em desejos e anelos, e a alma
sonha vária um cume solar,
tem na hora determinada
seu fastígio, seu hino glorioso.
O bardo canta tonto e bebum
os vinhos de um canto báquico,
pronto ao bosque e às fortunas
sátiras dos panegíricos
sobre os reis da vida.
14/03/2024 Gustavo Bastos
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