Este frenesi é um ardor do coração,
este frêmito indômito, magmático,
que a boa arte contempla
e na qual se embriaga.
Os ventos sopram inclementes,
a virada da noite na praia
estoura a champanhe,
com os dons da vitória,
em que o poema vive
e celebra.
No frenesi a dança ferve,
em que na fogueira toda
a babilônia bebe e fuma
na comemoração
de São Vito.
O frenesi dos tempos,
em que os corações
nadavam no vinho,
com a flor anímica
vestindo um delírio
solar, na mais pura
onda, vertido o sangue
pela arte.
11/03/2024 Gustavo Bastos
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