Eu reiterei a posse de minha honra,
na verdade que o êxtase me guia.
Por toda a sagrada caminhada,
de joelhos em Fátima para
a revoada, toda a gana
da alvorada e dos auspícios
conquistados.
Seara celeste, na canção noiteira,
com o coração e a veia,
à toda trova bendita
que no mar se voa.
Logo estarei anjo,
por dentro de meu
arcanjo, como um poeta
de cítara, a fundar na lira
uma busca de elixires,
de poções, de visões.
Pois assim está o anjo desperto,
das asas a poesia potente,
de seu voo o céu da verdade,
o santo cálice da imortalidade,
a eterna bruma de orvalho
dos estetas.
06/10/2023 Gustavo Bastos
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