As absurdas canções do tempo,
ah, este vinco profundo na face,
que é o temporal do luto.
Verte um rio, um mar,
o coração que chorava.
Diante o porvir e seu enigma,
o medo e a esperança.
Se porventura a felicidade
tenha tempo de brilhar,
qual o sol na manhã
bela da alvorada,
a vindima será voraz.
Pois, na longitude da sensação,
o pensamento, dotado de razão,
traça com a latitude da emoção,
uma linha de tratados simétricos,
da sensatez à plenitude das escolhas,
pois o riso final é de quem viveu.
25/09/2023 Gustavo Bastos
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