Vem cá, no trote das horas a decisão
é um corte seco em tua lamúria.
Brota da chuva a lida revelada do templo,
a reza estronda o que na brisa quebranta.
Diziam que o garoto não sobreviveria,
teria uma sina imposta, e seu peito
regurgitava diante da hipocrisia.
Sim, era uma condenação à morte,
uma maldição feita e urdida,
um desastre de sua genética
hostil e parva.
Veja agora, quando o cenário desabou,
o que restou daquelas fábulas,
canções esboroadas, mofadas,
de uma fábrica e indústria
embrutecida e infeliz.
Restaram apenas
portas empenadas,
caminhos inutilizados,
anelos abomináveis
que morreram
na circunstância.
Eis uma derrota retumbante
que o alvo mirou
com ódio,
o tal garoto idiota.
Voilá!
Qual o corvo,
que bicou seu inimigo
até a morte,
sem este lembrar
do acontecido.
25/09/2023 Gustavo Bastos
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