A caça está na mira do caçador,
o mundo que gira e dá cambalhota
provoca as reviravoltas,
e toda frase irrefletida
é devorada pelo
mundo real e
suas consequências.
O sabor da noite em que
o caçador se embebeda,
e que tem prazer supremo
por ter já estado
no dia da caça,
e o riso insuportável
da hiena ignara,
que agora chora
no sereno, mordida
pelo leão das horas.
Quem semeia
colhe até mais
do que pensou,
o dia do caçador
é do semeador,
da labuta, da luta,
do sonho aventureiro
que no plano armado
revela a solidez
axial de seu delírio,
o sonho desperto
das realizações.
19/05/2023 Gustavo Bastos
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