O curso da vida é um dom
que nunca será domado,
pleno este é o caminho,
mais forte, mais longe.
Certo o poeta que bebe e dorme,
e depois de um mergulho no rio,
verte o champanhe sobre a cabeça
e vê o foguetório na noite funda
de estrelas cadentes e fugazes.
Norte este desiderato, como fonte
ígnea, a paixão que se tece
em poemas de bruma.
Sem mácula se navega
o amor risonho, túrgido,
brota da flor a flutuação
de todos os sentidos,
um voo e acalanto.
22/03/2023 Gustavo Bastos
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