Para cerzir, puxar, cortar,
torcer, abalroar,
nascer, todo o cinzel,
a goiva, o facão,
remove a pústula
da preguiça,
demove a paixão
folgazã de sua
moleira amarfanhada.
Volta e meia um viço
de civilização não
temerá seus futuros.
Os domínios e impérios
são o governo
da força, um leviatã
que ergue seus halteres
e ganha o tempo
da vitória.
Move o mundo
a harmonia celeste,
pois se move
a translação e a
rotação, pois se
move todo o corpo
que não morreu,
que não sucumbiu,
e que venceu.
20/03/2023 Gustavo Bastos
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