Na agonia, senta o cavalo
e o boi que rumina,
brota a caveira
no susto da noite,
vem a vontade de fazer
xixi depois da fogueira,
e uma trupe folgazã
comia asas de frango
atrás da moita,
ah, que poesia
que nada,
deu uma dor
de barriga,
a mesa toda suja,
um cheiro de pinga,
bebia-se a própria
alma nesta noite
besta.
12/09/2022 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário