A saga da lâmina que tem desta adaga
o ventre partido e seu karma,
todo o vento que se espalha
entre os corpos que se jogam
espatifados contra as pedras,
o mar engole e joga com os
peixes, toda a tempestade
ruge com a sua aura azulada,
poema, tu és crente do
que estou dizendo,
crês que teu mar
assim digo,
pois do penhasco
o verso não teme
a queda,
do penedo pula
e mergulha,
toda a saga da ventura
e da messe, e o brilho
de prata da lâmina
que corta paixões
exangues,
e nasce como
prata esta lâmina
mais que lâmina
e seu corte
fatal.
26/09/2022 Gustavo Bastos
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