Uma corja brâmane
faz sua corte nababesca,
o marajá que junta ouro
vive na fábula e tem
sede de vinho
e sono,
engorda o pasto inteiro,
na veracidade da miséria
a fome famélica faminta
pede arrego, de noite
esfria e todo miserável
pensa no frio como
uma chicotada
e leva um soco
em sua barriga
que ronca,
o castelo, o mausoléu
não está nem aí,
de todo marajá
de mercado,
com suas joias
brilhosas,
suas madames
frufrus etc,
está a ruína
moral insossa
da elite ignara,
sem biblioteca,
sem cultura,
avarenta
e gulosa.
29/09/2022 Gustavo Bastos
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