Para que o espanto nasça sempre,
a dose deve estar bem posta ao olhar,
pois da vastidão, do horizonte, da amplitude,
a alma em sua jornada deve navegar.
Pois, que do poema nascido,
de um verão ao inverno,
tem nestes versos as cores
que cobrem o tamanho
do mundo,
em seu canto
o poeta persegue
a exuberância natural
e como se servir
desta,
traça a estratégia,
desenha soluções,
treme diante dos desvãos,
e retoma a pena inteira
depois que assenta
esta visão angular,
o poema e a sua vida
em uma canção.
12/09/2022 Gustavo Bastos
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